Pollyana Maciel, de 11 anos foi encontrada pela Polícia Civil no sábado (16) em uma pensão com um homem de 25 anos. Suspeito foi preso e poderá ser indiciado por subtração de incapaz e estupro de vulnerável.
Foram seis dias sem dormir e comer direito, foram longos dias procurando pistas da filha de 11 anos por todas as ruas e avenidas de Arapongas, no norte do Paraná. Ao ter a menina Pollyana nos braços, em casa e em segurança, o pai, Leandro Araújo Maciel, respira aliviado.
“Quando os policiais a encontraram e nos mandaram mensagem dizendo que ela estava bem, ficamos muito felizes, foi a melhor mensagem do ano.
Foram dias desesperadores e que deixam a lição de que o amor de verdade está dentro de casa”, disse.
Pollyana Araújo Maciel saiu de casa no dia 11 de outubro. O desaparecimento foi relatado à polícia pelo pai e a avó na tarde do mesmo dia quando não encontraram a menina em casa ou na casa de amigos.
No dia 13, agentes do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) chegaram em Arapongas para investigar o desaparecimento, e no sábado (16) encontraram a criança em uma pensão com um homem de 25 anos.
À Polícia Civil, o homem afirmou que conheceu a menina nas redes sociais e que na conversa ela afirmou ter 15 anos.
De acordo com a delegada Patrícia Paz, a menina confirmou para os policiais que conheceu o rapaz nas redes sociais e o encontrou no dia 13.
“Ela contou que saiu de casa e ficou perambulando pela rua. Contou que só conhecia esse rapaz pelas redes sociais com quem estava conversando há algum tempo”, detalhou a delegada do Sicride.
A Polícia Civil localizou a menina analisando imagens de câmeras de segurança de imóveis localizados em vias por onde a criança passou.
investigação, o Sicride também utilizou rastros do sinal de celular de Pollyana registrados na rede de telefonia.
A menina foi encontrada sem sinais de violência física. Aos investigadores, a menina e o rapaz de 25 anos disseram que tiveram relações sexuais, ainda conforme a delegada Patrícia Paz.
A criança passará por exames do Instituto Médico-Legal que vão confirmar ou não o depoimento, se houver a confirmação, o rapaz, além de ser indiciado por subtração de incapaz, também poderá ser indiciado por estupro de vulnerável.
Alívio:
Em casa, o pai de Pollyana só pensa em estar com a filha e aproveitar esse momento em família.
“Era tudo o eu que queria, queria era ver ela. Nesse tempo que ficou desaparecida não sabia se ela estava se alimentando, se estava passando fome ou frio, se estava viva ou morta.
O desespero foi grande”, contou.
Leandro ainda faz um alerta aos pais de crianças e adolescentes.
“Hoje ela ainda está um pouco assustada, mas está bem. Isso mostra que os pais precisam monitorar muito os celulares dos filhos, todo cuidado é pouco.
Também é importante conversar bastante, agora, quero que esse homem pague pelo o que fez”, concluiu o pai de Pollyana.
(Fonte: G1Sudoeste PR)
