A informação de que Flores era procurado pela Interpol foi confirmada pela delegacia de Quedas do Iguaçu ainda neste domingo. Segundo a Delegacia de Polícia de Quedas do Iguaçu, o homem é condenado há 91 anos pela morte de cinco pessoas na cidade catarinense. As vítimas estavam em um prostíbulo de São Domingos. Olivio possuía outro mandado de prisão, condenado pelo crime de latrocínio 29 anos de cadeia.
A cachina
Só para se ter uma ideia da gravidade do crime, as cinco vítimas foram mortas, colocadas em um carro e depois incendiadas.A Interpol descreve os crimes como: “tortura, assassinato e ocultação de cadáveres”.
A Polícia Civil do Paraná explica que o homem estava no Acampamento Dom Tomas Balduino e foi preso após investigação dos policiais que identificaram onde ele se escondia. A Polícia explica ainda que o homem já era procurado por dois mandados de prisão. Um por uma condenação de 29 anos pelo crime de latrocínio e outro pela condenação de 91 anos pelo homicídio cometido em Santa Catarina.
Em São Domingos Olivio, foi o principal responsável pela morte de Anderson Moshe Antunes, o qual Olivio acreditava ter matado seu tio e Leonardo Pansera Menegati, Davi Caveglion, João Carlos Caveglion e Patrick Inácio Alves, eram clientes da boate que estavam no local na hora do crime. Na época o Delegado de Polícia Henrique Nantes Valadão, responsável pelo caso, informou que na madrugada do domingo 12 de junho de 2016, Luciano Rodrigues dos Santos, Edenilson Moreira Sutil, ambos de 27 anos, e Douglas dos Santos da Silva, de 23 anos, atenderam determinação de Olivio Flor, se deslocaram até uma boate localizada na Linha Alto da Serra, nas margens da Rodovia SC-480, zona rural de São Domingos e armados teriam rendido todos os ocupantes do estabelecimento até a chegada de Olivio Flor e Carlos Flor, de 18 anos.
Os autores passaram a questionar com o uso de violência Anderson Moschen Antunes, de 26 anos, indagando se seria ele o autor da morte de Albino Frederich, antigo proprietário da boate e tio de Olivio, homicídio cometido no início do ano de 2016, o qual as investigações ainda se encontravam em curso na Divisão de Investigação Criminal de São Lourenço do Oeste. Anderson teria confessado ter praticado o homicídio e declinado os demais dados do crime anterior. Na sequencia os autores executaram Anderson e os outros quatro clientes que se encontravam no local, todos com disparos de arma de fogo, todas as vítimas moradoras da região e não possuíam qualquer ligação com o homicídio, colocadas em um carro e levado a um lugar isolado e incendiado.
A operação
Para prender o suspeito, a Polícia Civil do Paraná cercou a propriedade onde Olívio estava e o surpreenderam. Durante a abordagem, foi encontrada e apreendida pela Polícia uma pistola calibre 9mm carregada com 10 munições. Agora, Olívio está preso na Cadeia Pública de Quedas do Iguaçu, onde deve cumprir sua condenação.
